No circo das custas judiciais na Paraíba, o espetáculo não é para os fracos de coração. Prepare-se para uma montanha-russa financeira que está fazendo advogados, a sociedade civil e até mesmo os tribunais perderem o fôlego.
Se você acha que está pagando caro pela sua pipoca no cinema, espere até descobrir o preço da justiça na Paraíba. Com o título de segunda maior taxa de custas judiciais do Brasil, estamos mais próximos de um blockbuster financeiro do que de um sistema jurídico justo.
Os advogados, que deveriam ser os heróis do dia, estão sendo massacrados pelo preço absurdo das custas judiciais. Defender a justiça não deveria exigir uma hipoteca da casa. É como se a Paraíba estivesse vendendo ingressos caríssimos para um parque temático jurídico, onde apenas os mais endinheirados podem desfrutar do brinquedo chamado “Justiça Acessível”.
E não pense que você, cidadão comum, está assistindo a esse espetáculo de camarote. Na verdade, você está no meio da arena, sendo malabarista sem nem querer. As custas judiciais elevadas transformam o acesso à justiça em um número de equilibrismo, onde apenas os mais ágeis financeiramente conseguem atravessar.
Os tribunais, que deveriam ser os mestres de cerimônia, estão se afogando em processos acumulados. É como tentar fazer um show pirotécnico com fogos de artifício molhados. O sistema judicial, comprometido por custas exorbitantes, está mais para uma comédia de erros do que um drama jurídico convincente.
Quem está rindo por último nesse espetáculo financeiro? Certamente não são os advogados, a sociedade ou os tribunais. Parece que a única risada alta é a do caixa do estado, engordando enquanto a justiça definha.
Hora de mudar o roteiro! Reduzir as custas judiciais não é apenas uma questão de justiça financeira, é um movimento para democratizar o acesso à justiça. Não deixe que a Paraíba seja o palco de um espetáculo jurídico elitizado. Vamos fazer um apelo: menos custas, mais justiça para todos.
