quarta-feira, outubro 23, 2024
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Entre Promessas e Ausências: A Festa de Aniversário de Paulo Maia e as Controvérsias da Política na OAB-PB

Caro leitor, imagine-se num ambiente requintado, entre poucos advogados seletos, celebrando o aniversário de Paulo Maia, o ex-presidente da OAB-PB. Uma ausência notável ocorre, o atual presidente da OAB-PB Harrison Targino não aparece, como se sua presença fosse tão dispensável quanto uma nota de três reais.

No centro do picadeiro, Paulo Maia, com seus 55 anos celebrados, protagoniza um discurso para lá de peculiar. Ele promete voltar, sim, voltar como o ex que nunca supera o término e jura amor eterno. Ah, que poético! Como se a OAB-PB fosse uma versão jurídica de Cinderela, e Paulo Maia o príncipe encantado prometendo sapatinhos de cristal a todos.

Nesse teatro de sombras, não podemos ignorar o contraponto sutil da traição implícita a Harrison Targino, atual presidente da OAB-PB. Enquanto Paulo Maia vocifera o seu retorno eterno, suas ações sugerem uma dança de cadeiras, onde a lealdade é substituída por estratégias políticas duvidosas.

E é aqui que a indagação se impõe como um holofote sobre o protagonista dessa tragicomédia: Por que essa sede avassaladora de retornar à presidência da OAB-PB? Quais são os benefícios que o cargo oferece para justificar tamanha vontade de ser o protagonista pela terceira vez desse espetáculo?

Mergulhando nas entranhas do discurso e das ações de Paulo Maia, não podemos deixar de lembrar das palavras de um convidado que participou dessa festa, com sua perspicácia única. Essa insistência em retornar ao poder, como que tentando ressuscitar os mortos, é um teatro tragicômico digno de uma obra machadiana.

A matéria não poderia deixar de questionar a importância da alternância de poder, afinal, a OAB-PB parece estar presa num looping interminável, como um filme ruim que se repete. A crítica incisiva aponta não apenas para a falta de evolução, mas para o risco de transformar a OAB-PB numa piada de mau gosto, um espetáculo que não faz rir, apenas entristece.

Todos os advogados devem questionar a urgência da OAB-PB em abrir espaço para novas lideranças. A alternância de poder é não apenas necessária, mas essencial para a evolução da instituição. Precisamos de mentes frescas, despidas de amarras e compromissos do passado, para enfrentar os novos e velhos problemas que afligem a advocacia. Muitos desses problemas persistem pela inércia das diretorias passadas, incapazes de efetuar as mudanças necessárias.

Em meio a esse circo de promessas, a advocacia merece mais do que um espetáculo de sombras chinesas. A matéria conclama os leitores a refletirem sobre o papel da OAB-PB e a exigirem uma gestão que não seja apenas um repeteco trágico, mas uma verdadeira mudanças e renovações, sem as amarras do passado.

2 COMMENTS

  1. Quer melhor propaganda do que ser o Presidente do órgão de classe? O cargo por si só é melhor do que qualquer propaganda: seja ela de rede social, ou mídia aberta, afinal o cliente está sendo assessorado pelo PRESIDENTE da OAB e convenhamos é um status e tanto.

    O retorno só ocorre porque os votantes assim permitem. Por mais que se aponte e critique ainda vivemos em uma sociedade que se vota pela amizade e não pela análise das ideias.

    Infelizmente a retórica de “abrir espaços para novas lideranças” fica apenas no discurso e quem sofre é a categoria no geral.

    Há ainda aqueles que pela faculdade do voto dizem não querer se meter e prejudicam sobremaneira toda a classe.

    Infelizmente as “mentes frescas, despidas de amarras e compromissos do passado, para enfrentar os novos e velhos problemas que afligem a advocacia” ainda irão demorar a chegar por quê justamente são os que votam que não querem a mudança, porque se assim o quisesse já teria ocorrido.

    Vemos Brasil afora a nossa querida OAB ter se tornado um órgão político e aí lanço a pergunta: A culpa seria desses que querem ser protagonistas? Claro que não! Eles se lançam e conseguem êxito e quem tenta “bater de frente” é massacrado pois o “poder de fogo” desses é muito maior.

    E como disse Martin Luther King na célebre frase “O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons” e infelizmente corremos o sério risco de ver apenas mais do mesmo.

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